Segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), é considerado vegetariano o indivíduo que exclui de sua dieta alimentar, todos os tipos de carne e derivados, podendo consumir ou não laticínios e ovos.

Diversas organizações internacionais como o American Heart Administration (AHA) e a Food and Drug Administration (FDA), que são referência em saúde, alimentação e medicamentos, aprovam a dieta vegetariana e o incentivo aos profissionais da nutrição às pessoas que manifestem a intenção em aderir ao vegetarianismo.

Uma pesquisa canadense divulgada no periódico científico Journal of the American Dietetic Association apontou que os vegetarianos tem 31% menos chances de desenvolver cardiopatias, 50% menos diabetes, 88% de câncer de intestino grosso e 54% de câncer de próstata.

Embora a nossa  cultura favoreça que a maioria das pessoas sejam onívoras (consumidoras de carne e vegetais), vários fatores podem levar ao indivíduo a se tornar um vegetariano, como preocupação com o sofrimento em animais, quando usados para fins alimentícios, cosméticos e vestuário, relação ingestão de carnes x doenças, impacto na natureza, hábitos alimentares, crenças religiosas, entre outros.

Em geral, os vegetarianos tendem a ter uma melhor qualidade de vida e que  aliada a uma dieta diversificada e rica em nutrientes,  contribui para que colesterol, peso e glicemia estejam em ordem,  sendo assim,  alguns pontos positivos para quem mantém essa dieta.

Por não consumirem carne, os adeptos ao vegetarianismo passam a investir em uma variedade de alimentos, consumindo mais frutas, verduras, legumes, grãos e cereais riquíssimos em fibras, vitaminas e minerais.  Com isso, o intestino funciona regularmente, melhora o humor, as taxas de gordura e açúcar tendem a manter-se controladas, evitando alterações no colesterol e diabetes, além de deixar de consumir hormônios, conservantes e compostos nitrosos presentes em carnes que contribuem para o desenvolvimento do câncer.

Em relação ao câncer, estudos mostram que uma dieta baseada em vegetais, rica em grãos integrais, vegetais e legumes e pobre em grãos refinados, sucos de frutas e açúcares adicionados, está associada a um menor risco de câncer colorretal em homens, onde é o terceiro mais comum em todo o mundo.

No Brasil, é o quarto tumor mais incidente, depois do de pele não melanoma, mama e próstata.  É um tumor associado ao estilo de vida, como sedentarismo, consumo de álcool e obesidade.

A Sociedade Americana de Câncer recomenda a realização da colonoscopia que é um procedimento usado frequentemente para rastrear este tipo de câncer e deve ser realizado a partir de 45 anos e repeti-lo após 5 a 10 anos caso dê normal.

Independente do tipo de câncer e das causas, essa doença  caracteriza-se pelo crescimento desordenado de células e que podem tornar-se tumores benignos ou malígnos.

Para cada um deles e do estágio que se encontram, existe um tratamento específico com o objetivo de parar a multiplicação das células ou eliminar de vez, evitando assim, a metastase (quando espalha-se para outras partes do corpo).

Quando o corpo e o organismo estão saudáveis, essas células tem o crescimento e a divisão controlada, movendo e sendo substituídas em um ritmo regular.

Uma alimentação vegetariana, não deve ser considerada uma única forma de combater o câncer, mas um caminho para a prevenção.  É preciso que ela seja aliada a mudança de hábitos, não só os alimentares em geral, mas também em uma mudança de vida e com a prática de exercícios que contribuirão para o bem estar físico e mental.

De acordo com o site do INCA (Instituto Nacional do Câncer), o ideal é consumir alimentos in natura e, se possível, evitar alimentos ultraprocessados ou consumi-los em pouca quantidade.  É recomendado também o consumo de 5 porções de vegetais por dia, sendo 2 porções de frutas e 3 de verduras e legumes.

Alguns benefícios da dieta vegetariana:

Fonte:  https://receitasveganas.com

https://svb.org.br

https://superbom.com.br

https://portalvegano.com.br

https://ecycle.com.br

https://inca.com.br

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