Nosso corpo é uma máquina complexa, composta por vários componentes sofisticados. São eles órgãos, músculos, neurônios, células, emoções, sentimentos e percepções , que são as nossas formas de encarar toda esta situação. Nosso corpo é uma máquina que precisa de “Equilíbrio e Harmonia” para seu funcionamento perfeito.

Uma pesquisa do Datafolha, em agosto de 2021, demonstrou que 44% dos brasileiros apresentaram sintomas de ansiedade ou depressão. E  a maioria deles 56% eram jovens com idades entre 16 e 24 anos. O levantamento foi encomendado pela Associação Brasileira de familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos.

Os principais transtornos mentais são: Depressão, Suicídio, Ansiedade e o Transtorno Bipolar. A OMS estima que 280 milhões de pessoas no mundo tenham depressão. E cerca de 5% da população mundial de adultos com mais de 20 anos são diagnosticados com o transtorno. A depressão é um problema multifatorial, tendo causas genéticas (predisposição), bioquímicas (deficiência de dopamina e serotonina) e muitas vezes desencadeada após a vivência de uma situação traumática.

Estudos já mostraram que as mudanças sociais e tecnológicas estão relacionadas com o crescimento destes casos. Consequentemente, o uso excessivo das tecnologias pode levar a transtornos mentais, principalmente entre os jovens, com mente e identidade ainda em formação.

Na avaliação do psiquiatra Wimer Bottura Junior “O estilo de vida dos jovens hoje em dia é um estimulante para a depressão. Se você tem muitas alternativas, na hora que se escolhe uma, você exclui infinitas outras. E isso gera uma certa angústia, uma insegurança que sobrecarrega o cérebro, gerando estresse”.

Outro fator apontado pelo psiquiatra é a super proteção dos pais, que sempre se antecipam as dores dos filhos, não deixando a lidar com frustrações e angústias. “Essas pessoas foram criadas como se o mundo as devesse alguma coisa. Portanto, essas pessoas passam mais raiva. E para controlar a raiva se gasta mais serotonina”.

Muitas vezes os transtornos da mente dão sinais no dia a dia, e dentre outros são: perda de interesse por atividades, perda de sono, alimentação e o humor. A pesquisa do Datafolha mostrou que 52% das pessoas discordam que falar sobre suicídio deve ser evitado. Mas nem todos concordam com esta resposta. Nesse caso, é melhor não tocar no assunto diretamente, mas questionar como a pessoa está se sentindo, procurar saber se está comendo e dormindo bem e oferecer ajuda em relação aos sintomas.

A tecnologia também trouxe benefícios para todos. Dentre elas: consultas on-line e a democratização das informações. Hoje, já está cientificamente comprovado, que a boa alimentação ajuda a saúde intestinal, onde microrganismos fabricam a química do bem estar cerebral. Também já foi demonstrado que a atividade física regular ativa neurotransmissores para o equilíbrio mental. Estes são alguns exemplos de como a ciência e a tecnologia podem nos ajudar no dia a dia.

As saídas para este labirinto da mente são:

Este texto não pretende esgotar o assunto, mas sim alertar que este problema é muito “comum” e que tem solução. Basta você procurar os diversos tipos de ajuda e se dedicar.

Fontes:

  1. Artigo “Especial saúde mental” – O Globo de 26/09/2021
  2. Pesquisas do autor

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