Uma reportagem do New York Times coletou 10 dicas para você  lembrar e colocar em prática da próxima vez que for no mercado ou na sua cozinha que podem melhorar a sua saúde. São elas:

Água gaseificada sem açúcar é uma melhor escolha do que refrigerantes ou suco de frutas, mas não deveria ser sua principal fonte de água. Ela tem potencial de ser erosiva para os dentes, segundo especialistas, e pode contribuir para gases e inchaço.

A Associação America do Coração divulgou novas diretrizes alimentares para melhorar o coração e a saúde das pessoas. Em vez de emitir uma lista de “alimentos proibidos”, o comitê se concentrou em indicar sugestões de hábitos alimentares, levando em consideração seus gostos, sua cultura e modos de vida.  Por exemplo, em vez de estimular as pessoas a abandonarem o macarrão porque é um carboidrato refinado, talvez seja mais eficaz dizer para comê-lo como uma entrada, em pequena porção.

A medida que as pessoas lidavam com estresse, depressão e ansiedade durante a pandemia, muitas se voltaram para suas “confort foods” favoritas. Mas estudos na área de psiquiatria nutricional sugerem que os alimentos carregados de açúcar, ricos em gorduras ou ultraprocessados por mais reconfortantes que possam parecer, são os menos propensos a beneficiar nossa saúde mental. Alimentos integrais, como vegetais, frutas, nozes, sementes, legumes e feijão, além de peixes, ovos e alimentos fermentados, com certeza são uma aposta melhor.

As últimas análises sobre os efeitos do café e da cafeína na saúde são mais tranquilizadoras. Seu consumo tem sido associado a um risco reduzido de todos os tipos de doenças, incluindo a doença de Parkinson, doenças cardíacas, diabetes tipo 2, cálculos biliares, depressão, suicídio,cirrose, câncer do fígado, melanoma e câncer de próstata.

Os cientistas sabem que os trilhões de bactérias e outros nutrientes que vivem em nossos intestinos desempenham um importante papel em nossa saúde, influenciando nosso risco de desenvolver obesidade, doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e outras condições. Em 2021 um grande estudo internacional descobriu que a composição desses microrganismos, que formam nosso microbioma, é moldado pelo que comemos. Uma dieta rica em alimentos integrais e nutrientes apoiava o crescimento de micróbios benéficos que promoviam a boa saúde. Ingerir uma dieta repleta de alimentos altamente processados com adição de açucares, sal e outros aditivos teve efeito oposto, promovendo micróbios intestinais ligados a uma pior saúde cardiovascular e metabólica.

Batatas fritas, sorvete, pizza e alimentos menos saudáveis continuam a dominar dietas, apesar de estarem ligados a obesidade, doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e outros problemas de saúde. Um novo estudo mostra que esses alimentos não são apenas tentadores, mas viciantes, provocando controvérsia entre os pesquisadores. A pesquisa descobriu que certos alimentos eram especialmente propensos a provocar comportamentos alimentares viciantes, como desejos intensos e perda de controle. Mas outros especialistas alegam que esses alimentos não causam estado mental alterado, que é a característica das substancias viciantes.

Fatores únicos como tamanho do corpo, temperatura externa,  como você respira e transpira, determinarão a quantidade de água que você precisa. Para a maioria das pessoas jovens e saudáveis, a melhor maneira de se manter hidratado é simplesmente beber água quando estiver com sede. Os mais velhos , na faixa dos 70 e 80 anos, podem precisar prestar mais atenção para obter líquidos suficientes porque a sensação de sede pode diminuir com a idade.

Iogurte, kinchi e kombuchá há muito tempo são alimentos básicos da dieta em muitas partes do mundo. Mas este ano os cientistas descobriram que esses fermentados podem alterar a composição dos trilhões de bactérias, vírus e fungos que habitam nosso trato intestinal. Eles também podem levar a níveis baixos de inflamação em todo o corpo, que os cientistas associam cada vez mais a uma série de doenças ligadas ao envelhecimento.

O refluxo está entre as queixas de saúde mais frequentes dos adultos americanos e podem ter se tornado ainda mais comum após o estresse relacionado a pandemia e ao ganho de peso. Uma nova pesquisa mostrou que aqueles que aderiram a cinco características principais de estilo de vida, incluindo exercícios e uma dieta tipo mediterrânea, eram menos propensos a este desconforto. 

Estudo descobriu que os flavonoides, os compostos químicos que dão as cores vivas aos vegetais, podem ajudar a conter o esquecimento e a confusão moderada de que as pessoas mais velhas costumam reclamar. Especialistas concordam que esses são alimentos que você deve comer para a saúde do cérebro.

As dicas relacionadas foram apuradas em diversas matérias publicadas em 2021 no jornal New York Times. E não necessariamente representam o nosso entendimento.

Resumidamente, podemos dizer que antes da ciência tentar comprovar alguns resultados, precisamos seguir os hábitos saudáveis de nossos avós. Alimentação saudável, alimentos menos industrializados e beber bastante água para limpar nosso organismo de tudo que é indesejável. Caminhar mais , ter contato com a natureza e tentar se aborrecer menos. Isto é o equilíbrio da vida.

Fonte: artigo do New York Times publicado no Jornal O Globo de 16/01/2022

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