A real causa do Alzheimer, ainda não foi descoberta pela Ciência, mas já é consenso entre os cientistas que esse transtorno neurológico está relacionado ao acúmulo de duas proteínas, chamadas de Beta-amiloide e Tau, em certas regiões do cérebro.
Também se sabe é que alguns fatores externos influenciam no seu aparecimento: como a hereditariedade, hábitos inadequados cultivados com uso de substâncias nocivas durante toda uma vida, que intoxicam o cérebro e que são só alguns exemplos negativos nesse processo.
Entretanto, além disso existem casos de idosos que não pertencem a esse grupo de risco, ou seja, não sedentários e que mantém uma alimentação saudável, mas que desenvolvem a doença.
O Alzheimer é uma doença degenerativa que atinge o cérebro, causando atrofia e com o tempo, produzindo perdas de habilidades como raciocinar e memorizar. É uma doença ainda sem causa definida e que afeta funções cognitivas, mas não está limitada somente à deterioração de memória, dificuldade de linguagem e em cuidar de si mesmo.
A pessoa com Alzheimer apresenta perda progressiva de massa cerebral, tal como a morte de células nervosas que atingem todas as funções corporais, da mais simples a mais complexa, levando a um quadro de redução progressiva de memória e da função cognitiva global, comprometendo as habilidades intelectivas adquiridas com o tempo e as áreas ocupacional, social, afetiva e comportamental.
Mesmo assim, a prevenção ainda é a melhor escolha, através de uma boa alimentação, cuidados com o cérebro através de atividades que o mantenha intelectualmente ativo, além de prevenir e tratar doenças como hipertensão, diabetes, colesterol alto, obesidade, entre outros que lesionam o cérebro e vasos.
Os principais sintomas da doença são:
- Alterações na memória;
- Mudanças nas habilidades espaciais e visuais;
- Dificuldade para falar;
- Complicações para realizar tarefas simples do dia a dia;
- Insônia;
- Dificuldade motora que piora ao longo do tempo;
- Incontinência urinária.
Como as causas da doença ainda não foram descobertas, consequentemente, a cura para essa doença degenerativa também, ainda, não foi encontrada, mas os sintomas podem ser tratados, aumentando o bem estar e a qualidade de vida do paciente.
Para isso, é importante seguir algumas orientações como a utilização de medicamentos, acompanhamento de um fisioterapeuta, boa alimentação, dormir bem, não fumar, beber moderadamente, praticar exercícios físicos (principalmente os aeróbicos), ter uma atividade intelectual regular e diversificada, combater o estresse com yoga ou meditação, separar mais momentos de lazer, cuidar da saúde física em geral e visitar o médico regularmente.
Ainda dentro deste processo de melhora da qualidade de vida do doente e busca pela cura, é importante destacar que a aceitação por parte da família, entender e compreender cada estágio da doença e suas possíveis consequências são fundamentais neste processo.
A família deve agir com acolhimento ao idoso para que ele sinta-se menos afetado possível pelos sintomas que estarão por vir. Por isso, é importante a orientação médica nos cuidados, principalmente quando o paciente se encontra com lucidez e no que diz respeito à necessidade de medicação e acompanhamento.
Os Cuidadores são essenciais, na atenção com o paciente, seja na parte de alimentação e higiene, mas principalmente como um agente intermediário com o mundo. Ele é um membro da família que proporciona através de seu trabalho, exaustivo na maioria das vezes, um bem enorme à esse idoso e um apoio imenso à todos que fazem parte de sua rotina.
Algumas dicas importantes para um cérebro saudável são:
EDUCAÇÃO: Estudar , ler, manter-se informado, aprender um idioma, fazer novos cursos, estar sempre em busca de conhecimento, é essencial.
ALIMENTAÇÃO: Uma dieta saudável, balanceada e nutritiva, mantendo assim os nutrientes essenciais para corpo e cérebro.
BEM-ESTAR MENTAL: Evitar o estresse, mais lazer com família e amigos, além de boa noite de sono, ajuda bastante.
EXERCÍCIOS FÍSICOS: De preferência com a ajuda de um profissional adequado. Diga não ao sedentarismo.
Em relação a alimentação saudável, esse é o primeiro passo para que o organismo se mantenha afastado de problemas, prevenindo desde doenças mais simples até uma mais grave.
O cérebro necessita assim como os demais órgãos, de um aporte nutricional para nutrir suas células e o bom funcionamento de seus neurotransmissores. Vejamos alguns alimentos que deverão fazer parte do cardápio diário:
- PEIXE (sardinha, salmão,atum e truta – pela ação do ômega 3);
- OVO (pelas proteínas, vitaminas e antioxidantes);
- AZEITE (gordura do bem – pela ação antioxidante);
- LINHAÇA (pela ação dos ômegas 3 e 9, vitaminas e minerais);
- FRUTAS VERMELHAS ( proteção dos neurônios, limpando as proteínas tóxicas);
- CASTANHAS E OLEAGINOSAS (gordura boa, vitaminas e minerais);
- BRÓCOLIS (ácido fólico e vitaminas do complexo B);
- MAÇÃ (ação antioxidante).
Dentro da alimentação saudável para o cérebro, devemos destacar a importância do Ômega 3, que é composto de EPA e DHA. O EPA apresenta ação anti-inflamatória, auxiliando a controlar a inflamação causada pelo excesso de ômega-6 (encontrado abundantemente na alimentação moderna) desequilíbrio que afeta a saúde cardiovascular e problemas circulatórios. Já o DHA é um ótimo alimento para o cérebro, visto que 60% do cérebro é composto de gordura e cerca de 20% desta gordura é DHA.
Não basta incluir alimentos saudáveis na dieta, é preciso que simultaneamente haja redução do consumo de alimentos industrializados, gorduras saturadas e a diminuição de açúcar e carne vermelha do cardápio, além de bebidas alcoólicas e café. Sendo assim, com moderação, é possível manter o cérebro funcionando perfeitamente.
Fontes:
Revista “Alimentos para a Memória – 100% saúde” nº 4 – 2011 Ed. Alto Astral
Revista “Alimentos para a Memória Especial – Ano 1 nº1 – 2017 Ed. Alto Astral
Revista “Alzheimer, Parkinson e Esclerose” nº 1 – 2017 Ed. Alto Astral
Revista “Saúde é Vital – Alzheimer” Ed. Abril nº 432
doença triste…a família, além do doente fica desorientado…
Como esta doença ainda não tem cura, a única coisa que podemos fazer é estimular nosso cérebro com exercícios e alguns nutrientes super importantes (DHA)