O infarto do miocárdio é a necrose de uma parte do músculo cardíaco causada pela falta de irrigação sanguínea do coração.  Isso se dá pelo acúmulo de gordura e outras substâncias que se formam nas paredes das artérias, podendo entupir e se romper, liberando fragmentos que obstruirão os vasos que levam oxigênio e nutrientes ao coração, causando assim o infarto.

No dia 29 de setembro, foi definido como o Dia Mundial do Coração, isso pelas sociedades médicas, para que assim pudessem divulgar à população, os cuidados necessários com a saúde do coração.  Isso a mais de 20 anos.

A princípio, esse trabalho de conscientização seria ao público masculino, porém com o tempo, percebeu-se que também atingia as mulheres e que nelas, se manifesta de forma diferente , não só ocorrendo a obstrução dos vasos sanguíneos como também outras doenças que podem afetar o fluxo do coração.

O que mata as pessoas é a alimentação ruim, que leva ao entupimento dos vasos/artérias e consequentemente a falha no coração. Uma alimentação ruim é aquela dieta desequilibrada carente em ingestão de frutas, verduras, legumes, cereais e grãos, além de ter o consumo excessivo das chamadas gorduras ruins, sódio e açúcar.

Na tentativa de indicar que algo não está certo, o corpo geralmente envia uma variedade de sinais de alerta. Geralmente acontece, quando comemos algo não saudável, pode ocorrer uma sensação de peso e inchaço no estômago.  Alguns sinais e sintomas aparecem ao longo do tempo: como o mal hálito, cabelo ralo, imunidade baixa, constipação, baixa energia, cansaço, diarreia, apatia, irritabilidade e falta de apetite. Até chegar ao ápice do infarto do miocárdio.

Hoje em dia, a incidência do infarto é praticamente a mesma entre homens e mulheres.  Estilo de vida, hábitos como cigarro, pressão alta, diabetes, sedentarismo, insônia, obesidade, colesterol alto, sedentarismo e o estresse (que nas mulheres é bem mais alto do que em homens, pela jornada dupla ou tripla que enfrentam no dia a dia), fatores estes que podem levar ao infarto e precisam de atenção!

Ele é mais comum em homens entre 50 e 60 anos e em mulheres entre 60 e 70 anos, o que não quer dizer, que outras faixas etárias estão livres de acontecer.

Mulheres infartam mais tarde e demoram a pedir ajuda, pois subestimam os sintomas acreditando ser outras as causas, além disso, acreditam que não vão enfartar.

Transformações do corpo pela menopausa, acúmulo de gordura abdominal, entre outros, aumentam em 50% a probabilidade da mulher morrer de infarto mais que o homem.

Vejamos alguns sintomas:

Ao surgirem os primeiros sintomas, entrar em contato imediatamente com 192 (SAMU).  É mais seguro do que tentar levar a pessoa diretamente ao hospital, a não ser que seja orientado para que o faça.

A OMS (Organização Mundial de Saúde), faz um alerta de que 80% dos casos de ataques cardíacos e infartos prematuros podem ser evitados através de ações preventivas a serem adotadas, ou seja, a prevenção é o melhor caminho.

Embora seja muito importante manter uma boa ingestão de alimentos saudáveis diariamente, isso não significa que você não possa comer alimentos gordurosos uma vez ou outra.

O mais importante é que você desenvolva hábitos alimentares saudáveis para mudar de vida, tornando o consumo de alimentos industrializados, com excesso de açúcar, sódio ou gordura, uma exceção.

Atividades físicas e reeducação alimentar com acompanhamento do profissional adequado, consulta de rotina (verificação de pressão arterial, frequência cardíaca e peso ), são essenciais, como também manter-se longe de substâncias que são viciantes como cigarro, álcool, drogas e açúcar, principalmente nos cuidados da saúde do coração.

Fontes:

 www.//https:drauziovarela.com.br

https://asapsaude.org.br/

Jornal O Globo (15/09/22) Artigo:  Infarto:  Doença é mais grave e silenciosa em mulheres

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